Laser prometem eficácia em pele bronzeada

Se ver livre dos pelos é um desejo da maioria das mulheres que realiza mensalmente a rotina de depilação. Pois as novas técnicas de depilação a laser prometem exatamente isso — segundo os especialistas, o resultado é uma redução de mais de 80% dos pelos.

Entre os lançamentos do mercado para conseguir melhores resultados e diminuir a dor está a ponteira de luz intensa pulsada. A vantagem dessa técnica: garante a redução de até 90 a 95% dos pelos, inclusive dos mais finos e difíceis de sair, em todos os fototipos. "O resultado do tratamento é superior aos dos principais lasers. Outra vantagem é o fato de não ser tão doloroso como as as aplicações existentes no mercado, porque a ponteira possui um resfriamento importante que protege a superfície da pele e causa menor desconforto", explica Ana Rosa Visnardi, fisioterapeuta e especialista de produtos da Medpro.

O tratamento deve ser realizado em mais ou menos 5 sessões, com intervalo de 30 a 45 dias entre elas, e as áreas que costumam responder mais rápido ao tratamento são as axilas, virilhas e a parte inferior das pernas. "A manutenção varia de acordo com o paciente. Algumas pessoas nem precisam refazer o procedimento", completa Ana Rosa. Susana Wu, dermatologista, destaca a importância da escolha da clínica e profissional para realizar qualquer tratamento. "Além de ter certeza da qualidade do equipamento, é importante verificar a capacitação e referências de quem irá aplicá-lo".

A desvantagem, porém, é que o tratamento não é recomendado no verão, já que não funciona bem em peles bronzeadas. Para isso, outra tecnologia já chegou ao mercado. egundo Thaís Baldusco, fisioterapeuta do Centro de Estética da Clínica Alan Landecker, é possível fazer depilação no verão com o laser Soprano. "Ele tem como princípio a ação seletiva, conhecida como fototermólise, tecnologia que permite uma regulação do comprimento de onda para que a melanina, contida em grande quantidade no folículo piloso, possa captar maior quantidade de energia. Após a captação, a energia é transmitida ao folículo piloso em forma de calor, destruindo-o e eliminando a possibilidade de geração de um novo pelo", esclarece.

Esse tratamento não deve ser realizado, entretanto, em peles negras, devido à diminuição da eficiência e aumento no risco de complicações. "Quando a pele tende a ser mais escura, é necessário utilizar energias menores para evitar danos. Isso resulta numa perda de eficiência, tornando os tratamentos um pouco mais demorados". E lembre-se: se for adotar a técnica, passe protetor solar antes, para minimizar os riscos de escurecimento da pele.